Seminário Regional de Silagem
Silage School que será realizado em Campo Grande dia 10 de janeiro de 2012,a partir das 08horas da manhã, no auditório da ACRISSUL – Parque de Exposicções Laucidio Coelho. Na abertura do evento será oferecido um coffe break aos participantes e também serão feitas as inscrições.
Quem tiver a presença confirmada facilitara a inscrição. Pedimos a todos a confirmação com antecedência da presença com a Renata através do telefone (67)- 3354 0303 – 67 9830 1200 / 67 9982 6599 (Amarildo), para seu melhor conforto.
A abertura do Silage School acontece às 9h da manhã. Este ano estamos trazendo para o evento no Brasil o francês Bernard Andrieu – Consultor Técnico Internacional da Lallemand Animal Nutrition, que ministrara a palestra “Investigue como está a sua Silagem´. Bernard Andrieu elaborou o programa C.S.I (Como Esta Sua Silagem ), este programa é voltado para avaliação da silagem, que vai além das análises bromatológicas e tem como objetivo ajudar a estabelecer uma melhor avaliação de qualidade de sua silagem.
O tema “Como Evitar as Perdas Quantitativas e Qualitativas na Silagem”, será abordado pelo palestrante Edson Carlos Poppi – Diretor Técnico da Katec Lallemand e Ms. em Agronegócios.
O Simpósio também vai abordar o tema “Micotoxinas e Contaminantes das Silagens e Seus Efeitos nos Animais”, com a participação de Lucas Mari, Gerente Nacional de Probióticos e Dr. em Ciência Animal e Pastagens.
Haverá um intervalo para almoço a partir de 12h30. Às 14 h será realizado a Tarde de Campo na Fazenda, onde acontecerá uma avaliação prática do programa C.S.I ( Como Esta Sua Silagem).
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
Leite rendeu mais que Ouro
Investir em leite rendeu mais do que no ouro
41%
Leite lidera valorização nas matérias-primas Entre as muitas matérias-primas com contratos negociados em mercado está o leite, em pó. E nenhuma valorizou tanto em 2011, com o preço a disparar 41%.Gasolina, sumo de laranja ou milho também ficaram mais caros. Mas a tendência da maioria das "commodities" foi descendente, sobretudo nos metais industriais.
8,8%
Ouro prossegue caminhada brilhante Num ano marcado pelo receio em relação ao valor do papel moeda, sobretudo nos países periféricos da Zona Euro, a procura por ouro voltou a intensificar-se. O metal precioso selou o 11.º ano consecutivo de ganhos, valorizando-se 8,8%. Em Setembro fixou um novo recorde, nos 1.921 dólares por onça. O final do ano ficou marcado por uma forte correcção, mas a maioria dos analistas acredita que o ouro vai continuar a subir no próximo ano.
38%
Petróleo em alta encarece combustíveis Quem tem carro não precisa de olhar para as cotações para saber que o petróleo valorizou: basta atestar o depósito. A matéria-prima ficou mais cara pelo terceiro ano consecutivo, com o preço médio do Brent a aumentar para 110,93 dólares por barril, mais 38% face a 2010. O ano fica ainda marcado pelo alargamento da diferença para o barril negociado em Nova Iorque.
Aumento das exportações de produtos lácteos fizeram disparar o preço do leite nos mercados internacionais. Quem investiu em leite este ano tem motivos para sorrir. É que o leite foi a matéria-prima que mais subiu nos mercados internacionais em 2011, com uma valorização de 41%. Trata-se do melhor desempenho anual em quatro anos, superando de longe os ganhos das cotações do gado (21%), petróleo (9%) e ouro (8,7%).
Quer isto dizer que, se a 31 de Dezembro de 2010, cada 100 libras peso de leite custavam pouco mais de 14 dólares, agora, essa mesma quantia está a ser negociada a quase 18,66 dólares. A motivar esta escalada nos preços do leite esteve sobretudo o aumento das exportações de produtos lácteos nos Estados Unidos. Segundo o Departamento da Agricultura norte-americano, nos primeiros dez meses do ano, as exportações de produtos lácteos cresceram 8,5% para 1,44 milhões de toneladas métricas, face ao mesmo período de 2010.
""As exportações foram muito úteis para fazer subir a procura e os preços do leite", afirmou Jerry Dryer, economista chefe da Rice Dairy LLC, à Bloomberg. "O aumento do número de mulheres no mercado de trabalho global está a levar à subida da procura por proteinas, tal como aconteceu nos anos setenta nos Estados Unidos", acrescentou o mesmo especialista
Fonte: http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=528667&pn=1
Fonte: http://economico.sapo.pt/noticias/leite-e-a-materiaprima-que-mais-valoriza-este-ano_134744.html
41%
Leite lidera valorização nas matérias-primas Entre as muitas matérias-primas com contratos negociados em mercado está o leite, em pó. E nenhuma valorizou tanto em 2011, com o preço a disparar 41%.Gasolina, sumo de laranja ou milho também ficaram mais caros. Mas a tendência da maioria das "commodities" foi descendente, sobretudo nos metais industriais.
8,8%
Ouro prossegue caminhada brilhante Num ano marcado pelo receio em relação ao valor do papel moeda, sobretudo nos países periféricos da Zona Euro, a procura por ouro voltou a intensificar-se. O metal precioso selou o 11.º ano consecutivo de ganhos, valorizando-se 8,8%. Em Setembro fixou um novo recorde, nos 1.921 dólares por onça. O final do ano ficou marcado por uma forte correcção, mas a maioria dos analistas acredita que o ouro vai continuar a subir no próximo ano.
38%
Petróleo em alta encarece combustíveis Quem tem carro não precisa de olhar para as cotações para saber que o petróleo valorizou: basta atestar o depósito. A matéria-prima ficou mais cara pelo terceiro ano consecutivo, com o preço médio do Brent a aumentar para 110,93 dólares por barril, mais 38% face a 2010. O ano fica ainda marcado pelo alargamento da diferença para o barril negociado em Nova Iorque.
Aumento das exportações de produtos lácteos fizeram disparar o preço do leite nos mercados internacionais. Quem investiu em leite este ano tem motivos para sorrir. É que o leite foi a matéria-prima que mais subiu nos mercados internacionais em 2011, com uma valorização de 41%. Trata-se do melhor desempenho anual em quatro anos, superando de longe os ganhos das cotações do gado (21%), petróleo (9%) e ouro (8,7%).
Quer isto dizer que, se a 31 de Dezembro de 2010, cada 100 libras peso de leite custavam pouco mais de 14 dólares, agora, essa mesma quantia está a ser negociada a quase 18,66 dólares. A motivar esta escalada nos preços do leite esteve sobretudo o aumento das exportações de produtos lácteos nos Estados Unidos. Segundo o Departamento da Agricultura norte-americano, nos primeiros dez meses do ano, as exportações de produtos lácteos cresceram 8,5% para 1,44 milhões de toneladas métricas, face ao mesmo período de 2010.
""As exportações foram muito úteis para fazer subir a procura e os preços do leite", afirmou Jerry Dryer, economista chefe da Rice Dairy LLC, à Bloomberg. "O aumento do número de mulheres no mercado de trabalho global está a levar à subida da procura por proteinas, tal como aconteceu nos anos setenta nos Estados Unidos", acrescentou o mesmo especialista
Fonte: http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=528667&pn=1
Fonte: http://economico.sapo.pt/noticias/leite-e-a-materiaprima-que-mais-valoriza-este-ano_134744.html
Instrução Normativa nº 62
Mapa atualiza regras para qualidade do leite
http://www.in.gov.br/visualiza/index.jsp?data=30/12/2011&jornal=1&pagina=6&totalArquivos=160
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) revisou a Instrução Normativa nº51/2002, que contém normas de produção e qualidade do leite. Um novo texto deverá ser publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 30 de dezembro, em forma de Instrução Normativa.
A principal já começa a valer em 1º de janeiro de 2012, quando os produtores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste terão novos limites para Contagem Bacteriana Total (CBT) e Contagem de Células Somáticas (CCS). Atualmente, esses índices podem chegar a 750 mil/ml. Agora, a tolerância será de até 600 mil/ml. Já no Norte e Nordeste do país a mesma exigência valerá a partir de janeiro de 2013.
De acordo com o Ministério, a proposta foi consolidada na Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e baseia-se em estudos realizados pela Embrapa Gado de Leite e no histórico dos programas de qualidade das empresas de laticínios. A conclusão reflete um consenso de toda a cadeia produtiva de lácteos, levando em consideração o pedido de produtores brasileiros que não conseguiram cumprir o prazo para redução dos limites previstos, por outras razões estruturais do programa e alheios aos esforços dos produtores.
Os padrões estão em processo de implantação gradativa desde 2002, assumindo caráter compulsório em 2005. A Instrução Normativa nº 51/2002 previa uma redução do limite de Contagem Bacteriana Total (CBT) de 750 mil Unidades Formadoras de Colônias de Bactérias por mililitro, para 100 mil/ml, estabelecido para julho de 2011 e já prorrogado para janeiro de 2012. Na mesma data, a Contagem de Células Somáticas (CCS) passaria de 750 mil/ml para 400 mil/ml.
A edição da norma passa a escalonar os prazos e limites para a redução de CBT e CCS até o ano de 2016. Além disso, esta instrução suprime os Regulamentos Técnicos de Identidade e Qualidade dos leites tipos “B” e “C”. Esta normativa também incrementa o texto original no sentido de aprimorar o controle sanitário do rebanho (referente ao controle de brucelose e tuberculose) além de normatizar itens não esclarecidos no texto original, como a obrigatoriedade da realização de análise para pesquisa de resíduos de inibidores e antibióticos no leite e outras lacunas observadas nestes nove anos de execução da legislação.
O Ministério da Agricultura reitera que a normativa 51 constitui a legislação sanitária do Plano Nacional de Melhoria da Qualidade do Leite. Em nove anos de vigência, foram constatados avanços significativos para a consecução dos objetivos do Plano, mas ainda são necessárias outras ações intersetoriais, como investimentos em eletrificação rural, melhoria das estradas rurais para facilitar o escoamento da produção, treinamento dos produtores rurais em boas práticas de manejo e controle sanitário e, principalmente, o início, nas relações entre produtor, indústria e mercado, de uma cultura de pagamento baseado em parâmetros de qualidade do leite. Para atender às demandas futuras, o governo instituiu um grupo de trabalho que está acompanhando o desenvolvimento do Programa Nacional de Melhoria da Qualidade do Leite.
http://www.in.gov.br/visualiza/index.jsp?data=30/12/2011&jornal=1&pagina=6&totalArquivos=160
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) revisou a Instrução Normativa nº51/2002, que contém normas de produção e qualidade do leite. Um novo texto deverá ser publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 30 de dezembro, em forma de Instrução Normativa.
A principal já começa a valer em 1º de janeiro de 2012, quando os produtores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste terão novos limites para Contagem Bacteriana Total (CBT) e Contagem de Células Somáticas (CCS). Atualmente, esses índices podem chegar a 750 mil/ml. Agora, a tolerância será de até 600 mil/ml. Já no Norte e Nordeste do país a mesma exigência valerá a partir de janeiro de 2013.
De acordo com o Ministério, a proposta foi consolidada na Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e baseia-se em estudos realizados pela Embrapa Gado de Leite e no histórico dos programas de qualidade das empresas de laticínios. A conclusão reflete um consenso de toda a cadeia produtiva de lácteos, levando em consideração o pedido de produtores brasileiros que não conseguiram cumprir o prazo para redução dos limites previstos, por outras razões estruturais do programa e alheios aos esforços dos produtores.
Os padrões estão em processo de implantação gradativa desde 2002, assumindo caráter compulsório em 2005. A Instrução Normativa nº 51/2002 previa uma redução do limite de Contagem Bacteriana Total (CBT) de 750 mil Unidades Formadoras de Colônias de Bactérias por mililitro, para 100 mil/ml, estabelecido para julho de 2011 e já prorrogado para janeiro de 2012. Na mesma data, a Contagem de Células Somáticas (CCS) passaria de 750 mil/ml para 400 mil/ml.
A edição da norma passa a escalonar os prazos e limites para a redução de CBT e CCS até o ano de 2016. Além disso, esta instrução suprime os Regulamentos Técnicos de Identidade e Qualidade dos leites tipos “B” e “C”. Esta normativa também incrementa o texto original no sentido de aprimorar o controle sanitário do rebanho (referente ao controle de brucelose e tuberculose) além de normatizar itens não esclarecidos no texto original, como a obrigatoriedade da realização de análise para pesquisa de resíduos de inibidores e antibióticos no leite e outras lacunas observadas nestes nove anos de execução da legislação.
O Ministério da Agricultura reitera que a normativa 51 constitui a legislação sanitária do Plano Nacional de Melhoria da Qualidade do Leite. Em nove anos de vigência, foram constatados avanços significativos para a consecução dos objetivos do Plano, mas ainda são necessárias outras ações intersetoriais, como investimentos em eletrificação rural, melhoria das estradas rurais para facilitar o escoamento da produção, treinamento dos produtores rurais em boas práticas de manejo e controle sanitário e, principalmente, o início, nas relações entre produtor, indústria e mercado, de uma cultura de pagamento baseado em parâmetros de qualidade do leite. Para atender às demandas futuras, o governo instituiu um grupo de trabalho que está acompanhando o desenvolvimento do Programa Nacional de Melhoria da Qualidade do Leite.
Controle Sanitário
País muda controle sanitário para elevar venda de laticínios
As novas normas de controle sanitário e inspeção para a produção leite, que entram em vigor a partir do próximo domingo (1º), têm como finalidade tornar o Brasil um país exportador de produtos laticínios em pouco tempo, já que o governo estima forte crescimento da demanda por leite em todo o mundo.
"A perspectiva mundial pela demanda de leite é absurda. A gente considera que o Brasil é o único País que pode atender à tamanha demanda", disse o secretário substituto de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Enio Pereira Marques.
Conforme estudo feito pelo ministério, intitulado Projeções do Agronegócio 2010/11 - 2020/2021, a venda do leite brasileiro deverá crescer 50,5%, atingindo 300 milhões de l. Atualmente, apesar de o Brasil ser líder mundial em pecuária de corte, tendo registrado US$ 3,8 bilhões exportados de janeiro a novembro deste ano, a exportação de leite no Brasil não é significativa e a qualidade do produto é considerada inferior à da Argentina, do Uruguai, dos Estados Unidos e à de países europeus.
De acordo com Marques, em oito anos, o Brasil deve ter um posição mais forte no mercado mundial de leite e a indústria brasileira de laticínios deve se internacionalizar. "O Brasil está comprando ativos no mundo inteiro", observa o secretário ao citar a estratégia de grandes fabricantes brasileiros de alimentos de adquirir marcas estrangeiras para ocupar prateleiras em outros países.
A melhora da qualidade dos produtos laticínios visando à exportação depende, no entanto, da adoção das normas de controle para a contagem de bactérias e de células somáticas (CCS), que podem transmitir infecção. Essas regras constam da Instrução Normativa 62, que foi publicada no Diário Oficial da União nesta sexta-feira.
Conforme a instrução, estabelecida por meio de acordo entre o governo e os fabricantes de laticínios, caberá à indústria monitorar diretamente os produtores, estabelecer processos de educação continuada para fazendeiros e cooperativas, e remunerar melhor quem entrega o leite cru mais fresco e com as melhores condições. "O que nós estamos pretendendo, e conseguindo, é, na relação entre fazendeiros (cooperativas) e indústria, criar uma forma que esses valores possam graduar e pagar mais para quem está oferecendo o produto com mais tempo de vida e pagar menos a produtos com menos tempo de vida", disse o secretário. Para Marques, "quem tem que garantir especificação e tem que garantir a segurança do produto são os agentes econômicos. Não é o governo".
Caberá ao ministério a supervisão da cadeia produtiva, para verificar, por exemplo, se o controle de qualidade ocorre de acordo com as normas e se o programa de educação continuada é efetivo. Em caso de irregularidade, o ministério poderá aplicar multas e suspensões e até apresentar denúncia ao Ministério Público contra fabricantes e produtores.
De acordo com Enio Marques, o modelo de controle se assemelha ao que fizeram países que hoje são grandes produtores e têm programa de qualidade. "Começamos a aprender uma nova maneira de estabelecer regra para esse setor em que os próprios agentes econômicos, usando parâmetros internacionais, comecem a encontrar meios para que as especificações do leite, no Brasil, sejam como as especificações internacionais".
Quem observar qualquer alteração do produto deve entrar em contato com o serviço de atendimento ao consumdidor do fabricante (telefone fornecido na embalagem), procurar a vigilância sanitária municipal ou até mesmo a ouvidoria do Ministério da Agricultura.
As novas normas de controle sanitário e inspeção para a produção leite, que entram em vigor a partir do próximo domingo (1º), têm como finalidade tornar o Brasil um país exportador de produtos laticínios em pouco tempo, já que o governo estima forte crescimento da demanda por leite em todo o mundo.
"A perspectiva mundial pela demanda de leite é absurda. A gente considera que o Brasil é o único País que pode atender à tamanha demanda", disse o secretário substituto de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Enio Pereira Marques.
Conforme estudo feito pelo ministério, intitulado Projeções do Agronegócio 2010/11 - 2020/2021, a venda do leite brasileiro deverá crescer 50,5%, atingindo 300 milhões de l. Atualmente, apesar de o Brasil ser líder mundial em pecuária de corte, tendo registrado US$ 3,8 bilhões exportados de janeiro a novembro deste ano, a exportação de leite no Brasil não é significativa e a qualidade do produto é considerada inferior à da Argentina, do Uruguai, dos Estados Unidos e à de países europeus.
De acordo com Marques, em oito anos, o Brasil deve ter um posição mais forte no mercado mundial de leite e a indústria brasileira de laticínios deve se internacionalizar. "O Brasil está comprando ativos no mundo inteiro", observa o secretário ao citar a estratégia de grandes fabricantes brasileiros de alimentos de adquirir marcas estrangeiras para ocupar prateleiras em outros países.
A melhora da qualidade dos produtos laticínios visando à exportação depende, no entanto, da adoção das normas de controle para a contagem de bactérias e de células somáticas (CCS), que podem transmitir infecção. Essas regras constam da Instrução Normativa 62, que foi publicada no Diário Oficial da União nesta sexta-feira.
Conforme a instrução, estabelecida por meio de acordo entre o governo e os fabricantes de laticínios, caberá à indústria monitorar diretamente os produtores, estabelecer processos de educação continuada para fazendeiros e cooperativas, e remunerar melhor quem entrega o leite cru mais fresco e com as melhores condições. "O que nós estamos pretendendo, e conseguindo, é, na relação entre fazendeiros (cooperativas) e indústria, criar uma forma que esses valores possam graduar e pagar mais para quem está oferecendo o produto com mais tempo de vida e pagar menos a produtos com menos tempo de vida", disse o secretário. Para Marques, "quem tem que garantir especificação e tem que garantir a segurança do produto são os agentes econômicos. Não é o governo".
Caberá ao ministério a supervisão da cadeia produtiva, para verificar, por exemplo, se o controle de qualidade ocorre de acordo com as normas e se o programa de educação continuada é efetivo. Em caso de irregularidade, o ministério poderá aplicar multas e suspensões e até apresentar denúncia ao Ministério Público contra fabricantes e produtores.
De acordo com Enio Marques, o modelo de controle se assemelha ao que fizeram países que hoje são grandes produtores e têm programa de qualidade. "Começamos a aprender uma nova maneira de estabelecer regra para esse setor em que os próprios agentes econômicos, usando parâmetros internacionais, comecem a encontrar meios para que as especificações do leite, no Brasil, sejam como as especificações internacionais".
Quem observar qualquer alteração do produto deve entrar em contato com o serviço de atendimento ao consumdidor do fabricante (telefone fornecido na embalagem), procurar a vigilância sanitária municipal ou até mesmo a ouvidoria do Ministério da Agricultura.
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